Resenha do filme: Tudo e todas as coisas

Resultado de imagem para tudo e todas as coisas filmeTítulo Original: Everythiin 
Ano de produção: 2017
Dirigido por: Stella Meghie
Duração: 96 minutos 
Gênero: Drama, Romance

Sinopse: Maddy é uma adolescente que tem imunodeficiência grave combinada (SCID), uma doença rara que faz com que ela seja alérgica a praticamente tudo. Ela passou 17 anos escondendo-se em sua casa, apenas vendo sua mãe e sua enfermeira, Carla. Mas quando um garoto chamado Olly se muda para a porta ao lado, Maddy começa a se apaixonar.



" O amor nos leva a fazer loucuras por aqueles que amamos"

A beira de seus 18 anos Maddy (Amandla Stenberg) nunca saiu de casa, jamais abriu a janela, sentiu o vento ou simplesmente foi a caixa de correio pegar as correspondências; tudo isso devido uma doença que a limita desde que nasceu: A imunodeficiência combinada grave (SCID). Tal doença é causada pela deficiência na produção de anticorpos e que, infelizmente, não há cura. A doença deixa sua imunidade tão baixa que até uma simples gripe ou vírus pode matá-la. Assim, tudo a sua volta tem que estar sempre limpo e muito bem esterilizado, por isso sua mãe Pauline (Anika Noni Rose) construiu uma casa onde nada entra sem estar limpo, aliás, ninguém entra a não ser sua mãe, sua enfermeira Carla (Ana de La Reguela) e Rosa (Danube R. Hermosillo) a filha da enfermeira.

Me incomoda muito o fato da mãe de Maddy ser tão controladora e obsessiva com o estado da filha, não parece estar preocupada e sim obcecada, isso deixa claro a historia por traz da doença. Por conta das regras da mãe a vida de Maddy se resume a ler, ver filmes, escrever, e fazer projetos de arquitetura. Uma parte que achei realmente interessante é que ao terminar cada projeto, ela sempre coloca um astronauta escondido, isso porque ela se sente como eles, presa em seu pequeno espaço, e no decorrer do filme várias cenas com astronautas representam Maddy nos lugares onde ela não pode ir.
Resultado de imagem para tudo e todas as coisas filme

Porém a vida de Maddy está prestes a mudar quando novos vizinhos se mudam para casa ao lado. Olly (Nick Robinson) logo chama sua atenção; rapaz alto de cabelos claros, sempre vestido de preto, charmoso e muito simpático, logo ele ganha a curiosidade de Maddy. Com o passar dos dias Olly tenta ver sua nova vizinha (sem sucesso), já que Pauline o impede, mas ele logo acha um jeito. Pela janela do quarto os dois começam a se comunicar, ao ponto de trocarem mensagens de texto. Uma grande amizade ganha força e rapidamente Maddy sente algo que parecia impossível: ela se sente apaixona por Olly. Após isso, a vontade de viver e de sentir o mundo toma conta de Maddy e vemos os sentimentos da garota se transformando, onde ela começa a considerar seus sonhos e se esquece um pouco da doença. O ponto alto do filme é ver Maddy saindo de seu pequeno espaço e descobrindo as verdades por trás da doença incurável.

Imagem relacionada

O filme é prazeroso, tem um estilo de filme adolescente, lembrou-me muito “A culpa é das Estrelas” de Josh Boone e “Como era Antes de Você” de Thea Sharrock, em que em ambos os filmes algum dos personagens principais possui uma doença grave. A trilha sonora é agradável, fazendo o uso de música pop. Há várias fotos nas cenas e gráficos coloridos mostrando as mensagens de texto trocadas entre Maddy e Olly, lembrando o que vemos no filme “A culpa é das Estrelas”. No geral, é um filme agradável, porém é um tanto clichê, com final previsível, onde tudo acaba bem e todos ficam felizes. Eu particularmente mudaria o final; acredito que mostrar a vida de Maddy com a doença e como ela vai viver seus sonhos com esse impedimento, seria um desfecho diferente, talvez mais apropriado e não mais um tipo de “feel good movie” (filme que faz você se sentir bem). A vida de Olly poderia ter sido um pouco mais explorada também. Os problemas na família e as brigas com o pai, seriam fatos relevantes a serem expostos, mas foram deixados completamente de lado.

Resultado de imagem para tudo e todas as coisas filme

Enfim, eu gostei do filme e o recomendo, porém se você está esperando algo inovador, aquele drama extasiante, pode se decepcionar. Espero que tenham gostado da resenha e, se ainda não viram o filme, assistam e deixem sua opinião nos comentários. Beijos e até a próxima janeleiros.


               





Nenhum comentário:

Postar um comentário

POSTAGEM RECENTE

Lista de utensílios para a casa nova

MINHA ESTANTE NO SKOOB